Westworld e os direitos dos robôs

A segunda temporada de Westworld (HBO) começou no maior baixo astral. E nem poderia deixar de ser assim. A primeira temporada acabou na declaração de guerra entre robôs e humanos. A segunda tinha que começar com um banho de sangue e fluidos industriais. E todos parecem meio perdidos.

É isso que faz a grandeza de Westworld: mexer com um tema ético do futuro próximo - os direitos dos robôs. A série mostra um parque de diversões onde robôs servem de diversão para humanos, muitos deles sádicos e abusivos. Os robôs são tratados em Westworld como os animais são tratados 
hoje na China.

Se já temos a aceitação de que os animais possuem direitos (e isso foi reconhecido em assembléia da UNESCO), por que não começar a pensar nos direitos dos robôs? Através do aperfeiçoamento físico e da inteligência artificial, eles ficarão cada vez mais parecidos com seus criadores.


O tema começa a despertar a atenção de cientistas, como Paul Bloom (psicólogo) e Sam Harris (neurocientista), que publicaram um artigo a respeito no New York Times de hoje. "Pela primeira vez em nossa história, nós corremos o risco de criar máquinas que só monstros usariam ao seu prazer". O texto original (em inglês) pode ser lido neste link: https://nyti.ms/2FcrgnK


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