O estúpido fim do Google+
Tenho duas boas razões para estar triste com o fim do Google+, agora anunciado oficialmente.
Eu entrei no G+ (a rede social da Google) logo no início, em 2011, quando ainda era colunista da revista Info, da editora Abril. Para aumentar a audiência, a Google fez uma série de ações promocionais. Uma delas eu nunca compreendi como funcionou. Mas também não reclamei.
Nesse início, eu tinha lá minhas centenas de seguidores no G+. O pessoal da Google Brasil entrou em contato comigo e perguntou se eu queria multiplicar meu número de seguidores. Eu respondi claro, mas o que tenho que fazer? "Nada", disseram eles. "Apenas faça alguns posts por dia falando sobre futebol".
E foi assim que um dia minha lista de seguidores tinha chegado a 700 mil. Número digno de estrela de cinema ou cantor sertanejo.
Logo senti que esse número gigantesco estava me iludindo. Meus posts no G+ não geravam a resposta que eu esperava. Ao que tudo indica, ninguém estava prestando atenção ao Google+. Mesmo assim, meu número de seguidores nessa rede atinge hoje 628.379 seguidores.
A segunda razão para não gostar nada dessa eutanásia é que o Facebook precisa de mais concorrência, não de menos! A rede de Mr Zuvkerberg já fez estragos demais e seria bom que não tivesse tanto poder. O Google+ seria um caminho natural para uma briga de cachorro grande. Mas o G+ sempre foi meio relegado pela empresa, que não investiu nela e não usou sua exemplar imaginação empresarial para nos oferecer uma opção de verdade.
Este foi o aviso oficial da empresa: "Em dezembro de 2018, anunciamos nossa decisão de desativar as contas pessoais do Google+ em abril de 2019 devido ao pouco uso e aos desafios envolvidos na manutenção de um produto de qualidade que atendesse às expectativas dos consumidores. Agradecemos por você fazer parte do Google+ e estamos disponibilizando as próximas etapas, incluindo como fazer o download das suas fotos e de outros conteúdos".
Uma pena
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